quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O Projeto Curricular de Turma

Convido-vos a  assistir à webinar e a  refletir...
É só clicar na imagem

sábado, 3 de dezembro de 2011

sábado, 26 de novembro de 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

segunda-feira, 28 de março de 2011

Sempre actual!!!



Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo.

E que posso evitar que ela vá a falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e

se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma .

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um 'não'.

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo...


(Fernando Pessoa)

segunda-feira, 7 de março de 2011

Vamos reflectir sobre...Bullying

A humanidade não pode libertar-se da violência senão por meio da não-violência.
(Mahatma Gandhi)
Vivemos num mundo onde a violência “gratuita”se vem apropriando de uma forma quase subtil de tudo e de todos. Não me refiro às situações de guerra de facto ou “latentes”, mas basta olhar em volta e observar com atenção como as pessoas se relacionam e é fácil detectar os seus indícios, designadamente a forma como se dialoga, o tom de voz, a agressividade que perpassa abruptamente por exemplo numa resposta.
Actualmente, falar de violência escolar é também falar de Bullying, pois é na escola que o Bullying mais se faz sentir uma vez que se encontram num mesmo espaço muitas crianças e que se torna difícil para os adultos vigiarem todos os comportamentos e intervirem atempadamente.
Citando Pedro Strecht (2004) "O fenómeno sempre aconteceu e, quando dele falamos, obviamente não incluímos o que por vezes existe de agressivo, competitivo, discriminador e que em pequenas doses faz parte das relações do dia-a-dia entre crianças e adolescentes. Falamos de situações muito fortes, graves repetidas, em que algumas crianças e adolescentes se vêem envolvidos, quer como vítimas, quer como vitimadores e que, sobretudo, acontecem no espaço da escola que ambos frequentam."
Creio também ser  importante, ter consciência de que os bullies são crianças que precisam de sentir que têm poder, e que aprenderam que o bullying lhes satisfaz essa necessidade. O que os distingue de uma criança que ocasionalmente provoca alguém é um padrão repetido de intimidação física ou psicológica. Torna-se pois essencial a intervenção precoce.
As crianças que sofrem bullying, dependendo de suas características individuais e das suas relações inter contextuais (escola, família, comunidade) e emocionais, poderão não superar, parcial ou totalmente, os traumas sofridos na infância. Assim, poderão crescer com sentimentos negativos, especialmente com baixa auto - estima, tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento, assumindo designadamente um comportamento agressivo. Mais tarde poderão vir a sofrer ou a praticar o BULLYING no trabalho (Workplace BULLYING) e em casos extremos, alguns deles poderão tentar ou a cometer suicídio. Alguns autores apontam como factores que contribuem para o desenvolvimento de comportamentos de bullying os seguintes:

-Insuficiente supervisão das crianças e dos adolescentes por parte da família e da escola;

-Comportamento agressivo em casa;

-Punição física muito severa. A pior punição possível para os bullies é o castigo físico;

-Pares abusivos. As crianças podem ser vítimas de bullying por parte dos seus "amigos" ou podem ser encorajadas a adoptarem comportamentos de bullying para se sentirem integradas num grupo.

-Feedback negativo constante.

-Expectativa de hostilidade;

Para contrariar este problema, é preciso que todos acreditem que a chave para prevenir a violência é a educação na igualdade e no respeito mútuo. No meu entender, uma forma para lidar com esta situação passa sempre pela interacção entre a escola, família e técnicos de forma a concertar estratégias e a promover um “saber conviver” salutar em que as relações interpessoais se desenvolvam num clima de aceitação do outro, no direito à diferença.

Para finalizar parece-me ainda pertinente fazer um pequena alerta diferença para o cyberbullying que contrariamente ao bullying presencial, ocorre através das tecnologias de informação e comunicação (TIC e em que o agressor (o bully) não precisa de ser maior ou mais forte que as suas vítimas. É preciso estarmos atentos …!

obs: Se pretender aprofundar o assunto este site é interessante http://www.bullyingadvice.info/

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

sábado, 15 de janeiro de 2011

Aprende a aprender

Gestão da sala de aula ...

10 decisões para melhorar a qualidade da gestão da sua sala de aula e a relação com os alunos


Ambiente de aprendizagem com quadro interactivo ActivBoard da Promethean


                                    


Como professores, sabemos bem que gerir a disciplina e os comportamentos dos alunos na sala de aula é uma tarefa difícil de alcançar. Por vezes, no calor do momento, nem sempre controlamos os nossos impulsos ou tentações, esquecendo aquelas mais elementares regras que evitam o conflito e reforçam as sãs relações interpessoais.
Existem alguns princípios básicos que devemos evitar esquecer e que nos podem ajudar a desenvolver uma relação mais empática com os alunos. Tendo isso em conta, neste início de ano civil 2011, sugerimos 11 decisões que o professor deve tomar, de modo a melhorar a qualidade da gestão da sua sala de aula e a relação que estabelece com os alunos:

1. Elogie o mais possível

Difícil de cumprir quando o comportamento do aluno não é exemplar. Mas, mesmo assim, examine os aspectos positivos. Um simples “Obrigado por teres trazido o teu livro”, pode mudar a atitude do aluno e até mesmo influenciar o colega do lado. Mesmo que tenha um grupo de alunos “difíceis” (onde por vezes tecer um elogio não é das primeiras coisas que nos vem à cabeça), de certeza que irá encontrar algo para elogiá-los e destacar aspectos positivos, permitindo assim avivar o seu próprio estado de espírito e claro… a do seus alunos.
2. Memorize o nome dos seus alunos e mostre entusiasmo por vê-los

Se designa um lugar específico para cada um dos seus alunos, a tarefa torna-se ainda mais fácil. O uso cuidadoso dos nomes demonstra mais cortesia da sua parte e ajuda a melhorar o relacionamento com a turma.

3. Faça observações factuais e não acusações

Dizer: “Chegaste atrasado” é uma acusação (como se sentiria se alguém lhe dissesse o mesmo?). Em vez disso, diga antes “A aula começou às 9:00 em ponto e neste momento são 09:15”. Dê espaço para um diálogo que talvez traga informações importantes. O aluno sentir-se-á mais à vontade para explicar o motivo pelo qual chegou atrasado.
4. Dê espaço e tempo ao aluno para responder

É importante que os seus alunos tenham tempo suficiente para responder às suas perguntas. Da mesma forma, caso tenha pedido ao aluno para efectuar um trabalho (mesmo suspeitando que não o fará), dê-lhe um pouco mais de tempo e diga que vai verificar mais tarde. Isso evita estar parado em frente ao aluno, esperando que o mesmo obedeça ao seu pedido.

5. Não deixe o aluno numa situação incómoda

Certifique-se que o aluno tem uma saída estratégica para qualquer situação. Dê-lhe tempo suficiente para pensar e dar a resposta adequada. Por exemplo: evite situações em que efectua uma pergunta e se coloca parado ao lado do aluno aguardando uma resposta. Este cenário pode levar o aluno a sentir-se intimidado e, consequentemente, tornar-se agressivo ou conflituoso perante a sua atitude. Evite estes confrontos

6. Ofereça escolhas, alternativas e não ultimatos



Muito semelhante ao caso descrito anteriormente. Ofereça sempre uma alternativa ao aluno (com opções positivas, claro). Por isso, evite situações do género “Ou trabalhas ou sais da sala de aula”, quando na realidade não pretende que o aluno saia da aula, mas sim que fique e aprenda. Esse tipo de situações pode ser interpretado de duas formas: 1) se não avançar com a ameaça, demonstra não saber impor-se perante os seus alunos; 2) caso avance, talvez esteja a exagerar por um incidente sem muita relevância.

7. Tenha sempre uma planta da sala de aula


Mesmo que tenha apenas uma turma ao longo de todo o ano, tenha sempre disponível uma planta com a distribuição dos alunos na sala. Isto vai ajudá-lo a manter o controlo da aula e gera a ideia de ordem e disciplina na sala de aula.´


8. Pense na perspectiva do aluno


Não pense que a sua aula é a única coisa no qual os seus alunos se preocupam. Mude de actividades caso note que já estão a ficar saturados com a matéria que está a ser dada. Fale com eles, pergunte-lhes como está a decorrer o dia. Contenha-se e reflicta antes de puni-los. Se demonstrar respeito e cortesia…receberá o mesmo em retorno.

9. Não presuma que o aluno está distraído por estar a rabiscar

Por vezes, mesmo os melhores alunos rabiscam nos cadernos como uma forma de se concentrarem quando estão a analisar algo. Se detectar situações destas, não os interrompa bruscamente pensando que a sua concentração está em todo o lado, menos na aula. Verifique os seus hábitos de trabalho. Até pode ser que já tenham terminado o trabalho que pediu e estejam apenas a reflectir.


10. Não use questões de retórica


Caso se sinta tentado a fazê-lo…não o faça. Pense um pouco. “O que achas que estás a fazer?” Uma pergunta um pouco sarcástica que poderá receber respostas com o mesmo tom. Do mesmo modo, evite outras perguntas, tais como “Quem pensas que sou?”, “O que disseste?” e muitas outras que fazem parte da mesma categoria. Uma pergunta bem pensada é muito mais convincente e menos condescendente.


Fontes: Este post foi transcrito do blogue: http://interactsite.blogspot.com/

Foi traduzido e adaptado de um original em inglês criado por Marcella McCarthy (Prof. de Inglês em Oxford, Reino Unido), disponível na comunidade Promethean Planet

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